Resumo: |
Para manter-se no mercado o produtor necessita diminuir custos de produção, adequar-se as normas sanitárias e buscar soluções que o ajudem a solucionar problemas. Com o auxilio de novos materiais para estudo e parâmetros para comparação, o conhecimento da composição do leite e suas variações são importantes no monitoramento dos efeitos da alimentação animal, na detecção de transtornos além de ser uma ferramenta importante para a determinação da qualidade e rendimento industrial. Diante do exposto, o presente trabalho, foi proposto com o objetivo de relatar a importância do monitoramento das análises de ureia no leite (NUL) em uma granja leiteira, aonde a mesma vem sendo inserida, como uma proposta para avaliação no balanceamento de dietas para vacas em lactação, apontando quais as aplicações, dificuldades e os desafios. Observou-se que no Brasil, ainda não há um padrão para os níveis de NUL e que na avaliação dos resultados, deve-se considerar que há vários fatores que podem interferir nesta avaliação, dentre as quais: número de dias em lactação, produção de leite, baixo consumo de matéria seca, pouca adaptação da microbiota ruminal e baixa capacidade absortiva do rúmen na fase inicial de lactação, dentre outros. Avaliando os resultados de NUL de cada animal avaliado na granja leitera, observa-se que a maioria dos animais, apresentaram valores de NUL entre, 6mg/dl - 14 mg/dl, com média de 8,97 mg/dl. considerando os resultados obtidos de forma individual, somente encontra-se dentro dos limites desejáveis (11 -16 mg-dl), 20% dos animais avaliados. Portanto para utilizar o NUL, como um indicador de avaliação nutricional em vacas em lactação, deve-se realizar um estudo, multidisciplinar das características do rebanho, a fim de adequá-lo a realidade do sistema. |